A história do Linux começou por volta da década de 1960, quando surgiram os sistemas em lotes e a invenção do sistema UNIX. Foi quando o compartilhamento de tempo, inventado pelo MIT e no Instituto Dartmounth, levaram alguns pesquisadores do MIT a juntarem esforços com a Bell Labs e a General Eletric, para projetar um sistema da segunda geração de computadores, chamado de MULTICS (Informação multiplexada e serviço de computação).
Durante esse processo,
a Bell Labs abandonou o projeto e Ken Thompson, um dos pesquisadores da empresa, decidiu escrever um MULTICS para si próprio, em linguagem assembly. No início deram um nome ao sistema de UNICS, como forma de brincadeira. Apesar disso, no registro do sistema recebeu o nome de UNIX.
a Bell Labs abandonou o projeto e Ken Thompson, um dos pesquisadores da empresa, decidiu escrever um MULTICS para si próprio, em linguagem assembly. No início deram um nome ao sistema de UNICS, como forma de brincadeira. Apesar disso, no registro do sistema recebeu o nome de UNIX.
UNIX
Vários avanços se deram devido a isso, algo para se destacar foi o desenvolvimento relacionado a linguagem que o UNIX foi escrito. Devido ao grande trabalho de ficar reescrevendo o sistema todo para cada máquina, Thompson decidiu reescrever o UNIX em uma linguagem de alto nível chamada B criada por ele. Na prática B nunca funcionou devido sua falta de estrutura, onde foi uma simplificação de BCPL e por sua vez simplificação de CPL.
Foi então que Ritchie projetou a sucessora de B, chamada de C, e escreveu um compilador excelente para ela. Nisso Thompson e Ritchie escreveram o UNIX em C. Aos poucos o UNIX foi crescendo principalmente devido a encontros científicos e palestras. Dentro de pouco tempo o código já contava com 18.800 linhas de C e 2.100 em linguagem assembly.
Muitos acontecimentos aconteceram, devido o código do UNIX ser disponibilizado empresas e universidades podiam fazer suas próprias versões do sistema. Foi então que no final da década de 1980 duas diferentes versões do UNIX eram amplamente usadas: a 4.3BSD e o System V Release 3.
Essa divisão no mundo UNIX, mais o fato de que não existiam padrões para os formatos dos programas binários, inibiu bastante o sucesso comercial do sistema, devido a impossibilidade para vendedores de software escrever e empacotar programas com o objetivo de serem executados em qualquer sistema.
Devido a esses problemas comerciais surgiu a necessidade da padronização do sistema. Então foi iniciada uma iniciativa, feita pela Comissão de padrões da IEEE, com uma equipe qualificada e neutra. Onde centenas de pessoas da indústria, universidades e do governo participaram desse trabalho.
O nome dado ao projeto foi POSIX, e depois de algumas discussões foi criado o padrão 1003.1, onde definiu um conjunto de procedimentos padrões que todo sistema UNIX deve ter. Alguns procedimentos são open, read e fork. Um ponto interessante, foi que o comitê da IEEE fez um padrão como uma interseção das chamadas de sistema tanto do System V e BSD.
MINIX
MINIX
Depois de todo esse processo e altos e baixos do sistema. Os sistemas UNIX modernos acabaram por ser grandes e complicados, onde para a época era o contrário da ideia original do sistema. Assim, Andrew S. Tanenbaum, escreveu um novo sistema do tipo UNIX pequeno e fácil de ser compreendido chamado de MINIX. Esse sistema teve 11.800 linhas de código C e 800 linhas de código assembly lançadas em 1987 e era equivalente ao Unix em sua versão 7.
Durante alguns anos de desenvolvimento do MINIX, muitas pessoas requisitaram melhores características para o sistema. Mas para manter o sistema pequeno o autor disse ‘Não’. Isso irritou as pessoas, foi então que um estudante chamado Linus Torvalds decidiu escrever outro clone do UNIX, chamado Linux, seria um sistema completo com características que faltava no MINIX.
LINUX
LINUX
De modo geral o Linux foi desenvolvido em uma máquina MINIX, utilizando algumas de suas ideias, desde a estrutura da árvore da fonte até o layout do sistema de arquivos. O tamanho do código totalizava 9.300 linhas de C e 950 linhas em linguagem assembly. Podia ser considerado uma reescritura do MINIX, teve uma grande aceitação e cresceu rapidamente, foram implementadas memória virtual, um sistema de arquivos mais sofisticado e outras características o tornando um clone do UNIX.
O lançamento da versão 1.0 do Linux tinha em torno de 165 mil linhas de código, incluindo um novo sistema de arquivos, arquivos mapeados na memória e conexão de rede usando soquetes e TCP/IP. Sua versão 2.0, ocorreu em 1996. Possuía cerca de 470 mil linhas de C e 8 mil linhas de código em linguagem assembly.
Em geral o Linux era compatível com UNIX, assim uma grande quantidade de software UNIX padrão foi transportada para o Linux, incluindo o Sistema X Window e muitos softwares para conexões de redes. E duas GUIs (Interface Gráfica do Usuário) diferentes (GNOME E KDE) escritas especialmente para o Linux.
O Linux foi feito para ser uma software livre, onde pode ser copiado e baixado a partir do site, www.kernel.org. Como o Linux possui uma licença criada por Richard Stallman, fundador da Free Software Foundation (fundação para software livre). A licença GPL (GNU Public License – licença pública GNU), que é mais longa do que a licença do Windows da Microsoft, diz o que você pode e o que não pode fazer com o código.
De maneira geral os usuários podem usar, copiar, modificar e redistribuir os códigos-fonte e binários livremente. A principal restrição é que todos os trabalhos derivados do núcleo do Linux não podem ser vendidos ou redistribuídos somente como código binário, mas os códigos-fonte devem ser enviados com o produto e disponibilizados sobre uma solicitação.
Atualmente o kernel do linux se encontra em sua versão 6, e em 2012 já contava com mais de 15 milhões de linhas de código, além de possuir muitas empresas grandes que contribuem com o sistema como RedHat e Google.
O Linux foi feito para ser uma software livre, onde pode ser copiado e baixado a partir do site, www.kernel.org. Como o Linux possui uma licença criada por Richard Stallman, fundador da Free Software Foundation (fundação para software livre). A licença GPL (GNU Public License – licença pública GNU), que é mais longa do que a licença do Windows da Microsoft, diz o que você pode e o que não pode fazer com o código.
De maneira geral os usuários podem usar, copiar, modificar e redistribuir os códigos-fonte e binários livremente. A principal restrição é que todos os trabalhos derivados do núcleo do Linux não podem ser vendidos ou redistribuídos somente como código binário, mas os códigos-fonte devem ser enviados com o produto e disponibilizados sobre uma solicitação.
Atualmente o kernel do linux se encontra em sua versão 6, e em 2012 já contava com mais de 15 milhões de linhas de código, além de possuir muitas empresas grandes que contribuem com o sistema como RedHat e Google.
REFERÊNCIAS
TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 674 p. ISBN 9788576052371. Disponível em: https://www.bvirtual.com.br/NossoAcervo/Publicacao/1233. Acesso em: 07 dez. 2021.
B (linguagem de programação). In: WIKIPEDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikipedia Fundation, 2022. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/B_(linguagem_de_programa%C3%A7%C3%A3o). Acesso em 08 dez. 2022.
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